terça-feira, 20 de setembro de 2011

Onde você está?


 As lembranças me matam, me trazem em pensamento a época que andávamos de mãos dadas, que eu corria e pulava em seus braços, que você me pegava no colo e me girava, me fazendo gritar feito louca. Traz aquela época de quando a gente se odiava e bastava um olhar nos olhos do outro pra fazer descer uma lágrima, que conseguia limpar todo o ódio que existia dentro de nós, fazendo a gente se amar como sempre. Me traz cenas, flashes lindos, como nós dois deitados na cama, abraçados, olhando o teto e contando dos sonhos conjugais que tínhamos. Sinto saudade de brigar e xingar você até você vir e me dar um beijo. Sinto saudade de você gritar que me ama pela rua, saudade de ouvir você tocando violão pra mim. Sinto saudade do seu beijo, seu carinho, seu abraço, seu calor. O que houve com a gente? Traz de volta meu sorriso, eu não sou a mesma sem você. Não consigo ser nem metade do que sou sem você ao meu lado. 

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Sonhando...


Renasce, mais uma vez, a esperança de te ter de novo. De repente a minha maturidade tenha feito você repensar nos conceitos que tinha sobre mim. Talvez, o meu modo de agir hoje tenha te tocado. Talvez hoje você consiga perceber o valor que tenho como mulher, menina e amante. Não digo amante do modo depravado da palavra, mas digo do verdadeiro sentido: “aquele que ama”. Ultimamente, tão juntos, sem pensar no que outros podem comentar, sem pensar em nada nem ninguém, apenas vivendo, evoluindo e sonhando. Sonhando um sonho impossível, imprevisível e ao mesmo tempo real. Real aos olhos dos outros, imprevisível aos meus e, talvez, impossível aos seus. Desculpa, mas não sou de desistir fácil, se parar para observar, perceberá. Agüentei pessoas falando mal de mim, agüentei ver você com outras, agüentei anos de espera. Aguentei te ter em encontros ocasionais, escondidos e proibidos. Aguentei te ver se afastar de mim. Mas acima de tudo, agüentei a dor insuportável que existe dentro de mim até hoje por não poder ser totalmente sua.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Se toca, garoto!



Seu mal é me negar demais. Se comentam que eu estou bonita, você muda de assunto dizendo que não vê nada demais, porque sou apenas uma amiga. Se apenas tocam no meu nome, você diz que não rola nada entre nós, se justifica de tantas e desnecessárias formas. Quando falam da minha roupa, elogiam o modo que estou vestida, você desdenha. Posso estar como uma princesa, mas você sempre diz que estou horrível. Tá muito na cara, né meu amor ? Acho que você se engasgou com suas palavras e aquele papinho que me mandava de “somos apenas amigos” não cola mais. Você se entrega no jeito de me olhar, no jeito de brincar e no jeito como me trata. Já era, o jogo acabou, você perdeu e eu já descobri que o que você quer é aquilo que você negou durante meses. Sente ciúmes de mim e se sente ameaçado quando outro chega perto. Quando a concorrência começa a aumentar, corre logo pra mim e me toma como sua propriedade, sem deixar ninguém chegar perto. Garoto, se toca, você me ama! Ainda não se convenceu disso, né? Pois bem, abra os olhos, ou melhor: a mente. Eu to aqui meu bem, mas cuidado, pode não ser por muito tempo ;)